quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Boa noite!

Meus amigos hoje trago uma receita muito fácil e rápido que serve como entrada ou para um lanche rápido.

Torradas com orégano

Ingredientes
Pão dormido;
Margarina;
Orégano;
Alho picadinho.

Preparo
Corte os pães em fatias finas no formato de torradas.
Misture a margarina, o orégano e o alho até formar uma pasta.
Passe essa pasta nos dois lados das torradas e leve ao forno 180° até dourar.
Acompanha café, chá, sucos, etc.

Bom apetite!


Amanhã posto mais

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cerveja

A cerveja é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano. Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do chá. É a bebida alcoólica mais consumida no mundo atualmente.

Então vamos aproveitar a sexta à noite e celebrar essa cerva gelada e comemorar qualquer coisa ou não comemorar nada e beber o quanto a gente quiser (e puder), porque beber sem exagero é bom e faz bem. Só não podemos misturar ÁLCOOL E DIREÇÃO porque esse dois NÃO COMBINAM.

Amanhã posto tudo sobre cerveja e os diferentes tipo.
Abração e boa noite!

Como tinha prometido eu trouxe tudo sobre cerveja. Então cervejeiros de plantão, aproveitem e boa breja.

Cerveja é uma bebida alcoólica carbonatada, produzida através da fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo. Seu preparo inclui água como parte importante do processo e algumas receitas levam ainda lúpulo e fermento, além de outros temperos, como frutas, ervas e outras plantas.

Vinho, por exemplo, é feito de uva e uva não possui amido. Whisky e vodka podem até ser feitos de cereais maltados, porém são destilados, portanto não são cerveja (isso você já sabia né?).
Dentro desta definição de cerveja encontram-se diversas variedades, de acordo com fatores como método de produção, ingredientes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem e assim por diante.

Conheça, com a ajuda dos confrades do BREJAS, os tipos mais conhecidos.

LAGERS                                                                                                                                                   As Lagers são as cervejas mais consumidas no mundo, responsáveis por exemplo por mais de 99% das vendas de cerveja do Brasil.                                                                                             
Originarias da Europa Central no século 14, são cervejas de baixa fermentação ou fermentação a frio (de 6 a 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. Tem entre seus tipos mais conhecidos a Pilsener, tipo de cerveja originariamente criada no século 19 na cidade de Pilsen, região da Boêmia da República Tcheca, e que por isso muitas vezes é chamada de Pilsen ou Pils ao invés de Pilsener.

Os sub-tipos de Lager estão a seguir:

PALE LAGERS                                                                                                                             
Lagers claras, o que você mais vê por ai. São tantos sub-tipos que fica quase impossível decorar todos, portanto listaremos os mais facilmente encontrados:

PILSNER: a Pale Lager original, desenvolvida como receita da cerveja Pilsner Urquell. São caracterizadas por um lúpulo acentuado no aroma e sabor. Também chamadas de Pilsener e Pilsen. Podem aparecer em 2 estilos um pouco diferentes, principalmente devido à escola: Bohemian/Czech Pilsner , representada pela Pilsner Urquell e Budweiser Budvar/Czechvar, ambas Tchecas e meio difíceis de encontrar; German Pilsner, facilmente encontradas nas representantes Bitburger, Warsteiner, Konig Pilsener, Spaten Pils.

AMERICAN LAGER: cerveja leve e refrescante, feita para matar a sede e para serem bebidas bem geladas. É o tipo das cervejas mais populares dos Estados Unidos, com exemplos como Budweiser, Coors e a australiana Foster's. A maioria das cervejas populares no Brasil, como Brahma, Skol, Kaiser e Antarctica, são American Lagers, mesmo que elas se intitulem no rótulo e descrição no verso como Pilsen, talvez até devido a convenção nacional para a classificação de cervejas.

PREMIUM: de cervejas um pouco mais lupuladas e mais maltadas que as Standard Lagers, tem como exemplos a Stella Artois, Heineken e Miller Genuine Draft, facilmente encontradas. Aqui no Brasil, são representadas pela Cerpa, Bavaria Premium, Brahma Extra, Gold e outras variações das marcas mais conhecidas. Mas cuidado. Em alguns casos a palavra Premium vem sendo usada para diferenciar cervejas que suas cervejarias desejam promover em especial, não sendo necessariamente uma Premium de verdade. Em alguns casos, pode simplesmente significar Lagers com graduação alcoólica acima de 5%.

LITE: variação ainda mais leve que a American Lager, oferecida muitas vezes sob o nome Light ou Lite.

DORTMUNDER EXPORT: variação da Pilsner com menos lúpulo, mais suave, feita em Dortmund em 1873.

HELLES: outra variação com menos lúpulo, mais maltada, feita em Munique. Marcas conhecidas são Löwenbräu Original, Spaten Premium Lager, Weihenstephaner Original e Hofbräu München Original
DRY BEER e Japanese Rice Lager: originária do Japão e feita com arroz, tem a maior parte do açúcar convertido em álcool devido ao longo período de fermentação. Por isso e por seu sabor suave é chamada de seca.

RADLER: Qualquer Pale Lager misturada com uma limonada típica alemã, chamada de Zitronenlimonade. Geralmente a proporção cerveja/suco é de 50/50 ou 60/40. No Brasil temos a Kaiser Radler.

DARK LAGERS                                                                                                                           
Lagers escuras também são bastante comuns. Três estilos são os mais comuns e facilmente encontrados aqui no Brasil:

MUNCHNER DUNKEL: Dunkel significa escura em alemão, portanto as cervejas Dunkel são cervejas escuras-avermelhadas, produzidas originalmente em Munique, por isso o nome Munchner. Eram as únicas cervejas da região da Baviera, antes da chegada das tecnologias que tornaram possível a criação de cervejas claras. Possuem sabor maltado. Exemplos comuns são Warsteiner Dunkel e Hofbräu München Dunkel.

DARK AMERICAN LAGER: versão americana da Dunkel alemã, menos maltada e mais suave. Uma representante fácil de achar no Brasil é a Warsteiner Dunkel.

SCHWARZBIER: A famosa cerveja preta. Deve ser preta e não somente escura como a Dunkel. A mais antiga da qual se tem documentação é a Kostritzer, de 1534 e feita até hoje. Agora, o tipo é muito comum em todo mundo. No Brasil, pode ser encontrada como Petra Premium, Eisenbahn Dunkel e Bamberg Schwarzbier. É uma cerveja suave, com aromas que remetem ao café e ao chocolate. Também é fácil notar a presença de maltes tostados. Não é esperado que apresente qualquer sabor frutado, sendo mais seca. Também não é doce, portanto não confunda com cervejas do tipo Malzbier brasileiras.

MALZBIER: Cerveja escura e doce, de graduação alcoólica baixa, na faixa dos 3 a 4,5%. Muito famosa no Brasil, não possui muitos correspondentes fora daqui. Na Alemanha, seu país de origem, nem é tratada mais de cerveja e sim bebida energética. Inclusive é pouco classificada em outras fontes, caindo normalmente no grupo de "outras cervejas com baixo teor alcoólico", já que a Malzbier original não chegava nem a 1% de álcool, pois quase não tem fermentação. Quase toda cervejaria brasileira tem sua versão, portanto basta procurar por Brahma Malzbier, Antarctica Malzbier, NovaSchin Malzbier e assim por diante. Trata-se de uma american pale lager na qual, após a filtração, são adicionados caramelo e xarope de açúcar, ai a coloração escura (que não vem do malte tostado) e o sabor adocicado.

VIENNA                                                                                                                                                 
O estilo Vienna é originário da Áustria, de cor marrom avermelhada, tem corpo médio e um sabor suave e adocicado de malte levemente queimado. Graduação acoólica entre 4,5 e 5,7%. Um exemplo é a mexicana Negra Modelo, a Dos Equis Ambar e a Samuel Adams Vienna Style Lager.

BOCK                                                                                                                                                     
A palavra Bock é resultado da quebra da palavra EinBeck, cidade natal deste tipo de cerveja. Em alemão também significa cabrito. Por isso algumas cervejas colocam imagens deste animal em cervejas do tipo Bock. Por tradição são avermelhadas, mas podem ser também de cor marrom. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique. A graduação alcoólica é alta, indo normalmente de 6% nas Bocks Tradicionais até 10% nas Doppelbock e 14% nas Eisbock, tipos diferentes de Bock. Outra variação de Bock é a Maibock ou Helles Bock, uma bock clara, de até 7,4% de álcool.
Exemplos de Bock são a Kaiser Bock, velha conhecida dos brasileiros, e a Paulaner Salvator, uma doppelbock.

MARZEN                                                                                                                                                 Produzidas na Bavaria durante o mes de março (März em alemão) especialmente para a Oktoberfest, as Märzen podem ser claras ou escuras e ficam entre 4,8 a 5,6% de álcool.
Também é chamada de Oktoberfestbier. Chamadas de "As Grandes 6", as cervejarias que produzem este tipo são: Augustinerbräu, Hacker-Pschorr, Hofbräuhaus, Löwenbräu. Paulaner e Spaten.

KELLERZWICKEL                                                                                                                               
A Keller e a Swickel são cervejas pouco comum, não são filtradas (portanto turvars) nem pasteurizadas (servidas na pressão e não engarrafadas), e ficam maturando de maneira exposta, sem cobertura. Pode ser bem amarga e tem álcool médio.

MALT LIQUOR                                                                                                                                        Malt Liquor é um termo surgido nos Estados Unidos para classificar as lagers fortes que têm alto teor de álcool devido à adição de açúcar, enzimas ou outro ingrediente em complemento ao malte . Geralmente são licorosas no paladar e não muito amargas, pois em muitos casos nem levam lúpulo. Não devem ser confundidas com as cervejas do tipo Barley Wine, que apesar de também fortes no álcool, alcançam tal graduação devido às técnicas europeias sem adição de açúcar ou enzimas.
Também são chamadas de Super Strenght e Super Forte. Um exemplo é a Amsterdam Maximator, com 11,6% de álcool, e a Bavaria 8.6.

ALES                                                                                                                                                         O que a difere das Lager é o tipo de fermentação, que é feita em temperaturas mais altas, geralmente entre 15 e 24ºC. É um processo antigo de fabricação, o que fez com que as cervejas do tipo Ale fossem as únicas disponíveis até meados do século XIX, quando foi inventada a baixa fermentação (Lager).
Dada essa “antigüidade”, aliada principalmente à fermentação a quente, os sabores complexos, maltados e lupulados das cervejas Ale são incomparavelmente mais perceptíveis, sendo cervejas mais encorpadas e vigorosas.
Assim ao longo dos séculos, surgiram inúmeros subtipos de cervejas Ale. A seguir, falaremos um pouco sobre os subtipos que você encontrará mais freqüentemente no Ranking BREJAS de Cerveja:

PALE ALES                                                                                                
São as Ales claras, com graduação alcoólica até 6%. Foram criadas para competirem com as cervejas Pilsen durante a Segunda Guerra Mundial, portanto compartilham a característica de serem mais suaves. É um dos maiores grupos de cerveja e possui alguns sub-tipos ou sub-nomes:

AMERICAN PALE ALE, como a Sierra Nevada Pale Ale, designa as americanas mais claras
ENGLISH PALE ALE, também cahamda de ENGLISH BITTER, ou apenas BITTER, nome usado na Inglaterra por serem mais amargas que as demais cervejas, como as Porters por exemplo. Podem ser Standard Bitter, Especial Bitter ou Extra Special Bitter/ESB
BELGIAN PALE ALE, as Ales claras belgas
BELGIAN BLOND ALE, algumas vezes chamadas de Golden Ale também, são as Pale Ales mais douradas e um pouco mais encorpadas
INDIA PALE ALE ou somente IPA, como a Colorado Indica, cerveja carregada em lúpulo, criada pelos ingleses para aumentar o tempo de conservação da cerveja que seria levada para as viagens pela Índia. Varia na intensidade de amargor e percentual de álcool de acordo com o sub-tipo, da menor pra maior: English IPA, American IPA e Imperial IPA

AMBER/BROWN E RED ALE                                                                                                        Diferenciando-se em coloração principalmente, mas também acompanhando em corpo e potência, estão algumas outras categorias de estilo:

AMERICAN AMBER ALE, usado na França e EUA para classificar as Ales um pouco mais escuras
AMERICAN BROWN ALE, mais excura e maltada e menos lupulada que suas "irmãs" American Pale e Ambar Ale
ENGLISH BROWN ALE, denomina as inglesas mais escuras. Podem ser Mild , Southern ou Northern. A New Castle Brown Ale, famosa e até fácil de encontrar por aqui, é uma Northern English Brown Ale.
RED ALE, avermelhada devido ao uso de um pouco de malte tostado. Também chamada de IRISH RED na Irlanda. Um exemplo comercial que desde 2008 pode ser encontrado no Brasil é a Kilkenny Irish Beer, da Diageo, mesma empresa que faz a Guinness.

ALTBIER                                                                                  
Altbie ou simplesmente Alt, proveniente da região de Düsseldorf na Alemanha, seguem o estilo antigo de produção de Ales, antes mesmo do surgimento das Lagers. É muitas vezes considerada uma ligação enter as cervejas Ales e as Lagers, por ser feita com fermento de Ale porém fermentada em temperatura de Lagers. Podem ser Dusseldorf Altbier ou Northern German Altbier. Um exemplo desse último estilo é a holandesa Grolsch Amber Ale.

SCOTCH ALE                                                                                                                    
Ales da escola escocesa, variando, principalmente em potência, entre Light, Heavy, Export e Strong.

SAISON                                                                                                                                                    Feitas em Wallonia - Bélgica, as Saison chegam a ser comparadas a vinhos tintos devido a fermentação e sabores presentes em comum.

BIÈRE DE GARDE                                                                                                        
Cerveja de guarda feita principalmente na França, na região de Pas-De-Calais, as Bière de Garde são feitas para durarem anos, normalmente têm uma última fermentação na garrafa e muitas vezes são vendidas em garrafas com rolhas. Janlain Amber e La Choulette são bons exemplos não tão dificeis de encontrar.

STRONG ALES                                                                                                                                   Denominação genérica que inclui uma variada gama de cervejas que podem ser claras ou escuras. Possuem alto teor alcoólico, que vai de 6 e pode chegar a 12%. Podem ser saborosas e balanceadas, “inserindo” harmoniosamente o álcool no conjunto, ou podem ser simplesmente fortes e desbalanceadas, evidenciando a gradação alcoólica.
Dentro deste subtipo estão as Barley Wines - quase tão fortes quanto vinho - e também as Old Ale, como a Fuller's 1845, agora facilmente encontrada no Brasil.

BELGIAN STRONG ALES                                                                                
Produzidas principalmente na Bélgica, estas possuem algumas caracerísticas diferenciadas que as fazem cair em um agrupamento diferenciado.

Os vários tipos seguem abaixo:

DUBBEL: Cerveja do tipo Ale na qual o mestre cervejeiro adiciona o dobro da quantidade de malte do que uma cerveja “comum”. Geralmente balanceadas e de teor alcoólico mediano, possuem bom corpo e carbonatação alta.

TRIPEL: Cerveja na qual se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. Possuem, em geral, coloração amarelo-dourado, creme denso e consistente e a gradação alcoólica girará entre 8 a 12%. Aroma e sabor são complexos, macios e com forte presença de frutas o que, às vezes, pode lhe conferir um paladar adocicado. Excelente equilíbrio entre o lúpulo e o fermento utilizado no fabrico.

ABT/QUADRUPEL: São cervejas mais escuras e mais ricas, utilizando o quádruplo de malte do que em uma cerveja “comum”. O volume de álcool é sempre forte, muitas vezes ultrapassando os 10%.Entram aqui a famosíssima Westvleteren 12 e também a Rochefort 10 e La Trappe Quadrupel.

GOLDEN STRONG ALE: São as loiras mais fortes e encorpadas, até 10,5% de ácool, com colaração amarelo-dourado e sabor é frutado. Entram neste grupo: Duvel e Delirium Tremens, entre outras.

DARK STRONG ALE: São as Belgian Ales escuras, fortes e encorpadas. Com várias representantes de peso, como Chimay Bleu, Rochefort 8 e Gulden Draak, essa categoria tem cervejas que chegam a 11% de álcool.

BELGIAN SPECIALTY ALE                                                                                                                   São as temperadas (veja mais abaixo), só que belgas. Também entram aquelas belgas que, por um motivo ou outro, não se encaixam dentro de nenhuma outra categoria das belgas, portanto caem aqui como Belgian Specialty Ale. Mesmo assim, não pense que este estilo é pouco conhecido. Aqui está a trapista Orval, odiada por muitos, amada por muitos também. Também está a La Choufe, a Unibroue Maudite e a McChouffe.

KÖLSCH                                                                                                                            
Do berço alemão de cervejas e de coloração dourada, é normalmente mais doce e com menos lúpulo que as suas irmãs. Em muitas receitas leva vários grãos, inclusive trigo. Pela regra, somente cervejas feitas em Köln (Colonia) poderiam levar o nome Kölsch, assim como ocorre com o Champagne. Entretanto, temos casos de cervejas brasileiras, como a Eisenbahn, que oferecem sua versão.

WEISSBIER (Weizenbier, Wheat Beer ou Cerveja de Trigo)                                                           Produzida principalmente pelas grande cervejarias alemãs como HB, Paulaner, Erdinger, Franziskaner e Weihenstephan, é uma cerveja feita a base de trigo e característica do sul da Alemanha, região da Baviera. São cervejas claras e opacas, onde sobressai o trigo com o qual foram produzidas, bem como sabores frutados (banana e maça), cravo e florais. Bastante refrescantes e de graduação alcoólica moderada (entre 5 e 6%), são opacas e normalmente não filtradas. Produzem, em geral, um creme denso e persistente. Aqui no Brasil a Bohemia fabrica sua versão, chamada Bohemia Weiss.

As variedades possíveis são:

Hefeweizen, de cor amarelada-marrom opaca, pois a levedura não é filtrada. Erdinger Hefeweizen é a mais conhecida aqui no Brasil
Kristallweizen, de cor clara e transparente, leve na degustação. Normalmente é filtrada, não tendo adicão de levedura diretamente na garrafa. Um exemplo é a Franziskaner Weissbier Kristallklar
Dunkelweizen ou Hefeweissbier dunkel, cerveja de trigo escrura, de gosto mais forte. A Erdinger tem sua versão, aquela com rótulo preto, chamada de Erdinger Weissbier Dunkel.
Weizenstarckbier ou Weizenbock, cerveja tipo bock com uma graduação alcoólica entre 5% e 12%. Exemplo é a Aventinus, feita pela G. Schneider & Sohn.
Berliner Weisse ou Berlin White (cerveja branca berlinense), de graduação alcoólica entre 2 e 4% e de cor amarelada e opaca. Por ser levemente azeda, é comum adicionarem xaropes doces de frutas.
Witbier (Belgian White), esbranquiçadas devido às leveduras e ao trigo suspenso (daí o nome). Possui um toque cítrico de laranja, já que a casca da fruta é usada como complemento ao lúpulo. Também leva "coriander", conhecido por nós como semente de coentro. A marca mais representativa é a Hoegaarden, além da Unibroue Blanche de Chambly.
Bière Blanche ou Blanche: apenas o nome em francês para as cervejas de trigo
Russ, cerveja de trigo com acréscimo de suco de limão (Zitronenlimonade), assim como ocorre com a Radler

STOUT                                                                                                                           
Cervejas negras opacas, dotadas de forte sabor de chocolate, café e malte torrado, pouca carbonatação. Sua origem remonta à época em que parte da produção das cervejarias inglesas era destinada à Rússia e aos países bálticos. Para suportar a viagem, essas cervejas possuíam – assim como possuem hoje – alto teor alcoólico, variando de 8 a 12%.

Sua representante mais famosa é a Guinness.

Também apresenta diversos sub-tipos

Dry Stout
Sweet Stout
Oatmeal Stout
Foreign Extra Stout
American Stout
Russian Imperial Stout

PORTER                                                                                                                                                 Comumente confundida com as Stouts, tem lá sua razão de ser: o nome Stout surgiu de uma diminuição do nome "Stout Porter", usado para classificar as Porters mais fortes. Portanto, a Porter é uma cerveja mais suave que sua parente Stout, normalmente com 1 a 2% a menos de álcool. Pra se ter uma idéia de como uma coisa levou à outra, a cervejaria Guinness produzia Porters até 1974.

As Porters são cervejas escuras, típicas da Inglaterra, e não tão fáceis de se encontrar aqui no Brasil. Podem ser Brown Porter ou Robust Porter.

Outra variedade, chamada Baltic Porter , tem mais álcool e, apesar de ter começado como Ales, hoje são normalmente Lagers.

LAMBICS                                                                                                                                    
A maioria dos especialistas classifica as cervejas do tipo Lambic como uma terceira categoria, em separado das Lager e Ale, por causa do seu tipo de fermentação, que é espontânea.

São feitas de trigo, porém não são adicionadas leveduras no mosto, ficando a fermentação a cargo dos agentes naturais, os quais são encontrados somente numa pequena área ao redor de Bruxelas. Daí a dificuldade em encontrá-las, bem como o seu preço elevado.

Trata-se de um tipo muito peculiar de cerveja, dotada de uma gama extremamente numerosa de aromas, os quais vão do frutado (como framboesa, cereja ou banana) ao extremamente cítrico (como vinho branco ou vinagre).

É o tipo mais antigo de cerveja feito no mundo, fato que, por si só, exige que você as experimente. Seus sub-tipos são:

LAMBIC-FRUIT                                                                                                                           

No processo de fabricação, após a fermentação espontânea ter começado são adicionadas frutas inteiras, como pêssegos, framboesas e cerejas. A fermentação propriamente dita é realizada pelos microorganismos presentes dentro da fábrica. Algumas lendas dão conta que as caves onde são produzidas as Lambic jamais são limpas, a fim de manter o equilíbrio original dos bolores essenciais ao caráter da cerveja que se quer produzir. Após este processo, a cerveja permanece por cerca de três anos maturando em barris de carvalho. Trata-se de uma cerveja cujo teor alcoólico é relativamente baixo (não ultrapassa os 6%), bem como a carbonatação, o que faz com que o creme, quando há, não seja denso. As Lambic tradicionais, muito mais ácidas, levam a denominação “Oud” (velha) a fim de diferenciá-las das jovens e comerciais, mais doces e balanceadas.

No sub-tipo Lambic-Fruit estão as conhecidas Kriek (de cereja ácida) e as Framboise (de framboesa).

STRAIGHT/UNBLENDED                                                                                                            
A Lambic pura, sem misturas de frutas, açúcares ou misturas de diferentes barris. São pouquíssimos os exemplos comerciais. Um deles é a Cantillon Grand Cru Bruoscsella.

GUEUZE                                                                                                                            
Trata-se de um “blend” de Lambics novas (1 ano) e antigas (2 a 3 anos), retiradas de vários barris diferentes no processo de fabrico, e que são engarrafadas para uma segunda fermentação.
Geralmente as Lambic - Gueuze são menos ácidas e mais balanceadas, algumas assemelhadas ao champagne. Inclusive, tradicionalmente são servidas em garrafas ao estilo champagne.
Representantes do estilo são Cantillon Gueuze, Mort Subite Gueuze e Lindemans Gueuze Cuvée René.

FARO                                                                                                                                            
É a Lambic com açúcar. Mais saborosa, leve e sem a acidez característica das outras Lambics, é o tipo mais aceito pelo mercado. Por outro lado, perde em complexidade para os outros tipos de Lambics.

OUTRAS NOMENCLATURAS

TRAPISTAS                                                                                          
Não são consideradas propriamente um estilo único, pois algumas são Dubbel, Tripel ou Quadrupel. Todavia, dado o fato de algumas cervejas trapistas serem consideradas as melhores do mundo por inúmeros especialistas, merecem ser “separadas” das outras.

A Ordem Trapista (oficialmente, Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância) é uma congregação religiosa católica. Seus monges seguem o princípio fundamental do ora et labora, vivendo em grande austeridade e silêncio. Fazem três votos: pobreza, castidade e obediência. Assim, as cervejas, fabricadas em pequenas quantidades no interior dos mosteiros muitas vezes são difíceis de ser encontradas no mercado, já que os monges não as comercializam com o propósito do lucro, mas apenas para manter o funcionamento da própria abadia e alguns serviços de caridade.

Atualmente, a ITA (International Trappist Association), entidade criada com o propósito de definir as regras do estilo e proteger o nome do uso abusivo por parte de outras marcas, possui como membros apenas sete abadias trapistas, seis na Bélgica (Westvleteren, Chimay, Orval, Achel, Wesmalle e Rochefort) e uma na Holanda (Koningshoeven, onde são fabricadas as cervejas La Trappe). A entidade criou, também, um selo de identificação que só pode ser utilizado em produtos trapistas autênticos.

Algumas cervejas trapistas possuem tempo de guarda de mais de 10 anos.

ABBEY (ou cervejas “de abadia”)                                                                                                
Também não são consideradas um estilo mas, diferentemente das trapistas, as cervejas “de abadia” não possuem origem controlada. Podem ser produzidas em grandes fábricas e comercializadas normalmente, desde que a sua receita original tenha sido originária de uma abadia, a qual pode ou não ser da ordem trapista.

RAUCHBIER                                                                                                                                        Literalmente, cerveja defumada. Pode ser de vários estilos, como Marzen e Weizen, desde que usem maltes defumados no seu preparo. Acompanham muito bem charutos e cachimbos, por motivos óbvios.

FRUIT BEER                                                                                                                     
Qualquer estilo de cerveja misturado com frutas ou suco de frutas. Não confundir com as Fruit Lambics.

TEMPERADAS – SHV                                                                                                        
São cervejas de qualquer estilo que acabam não se enquadrando no mesmo pois são temperadas com especiarias, ervas e vegetais, alterando a fórmula e fazendo-as fugir das características padrão de cada estilo. Também chamadas de SHV do inglês Spice/Herbe/Vegetable.


CHOPE                                                                                                                      
Também chamado Chopp, vem da palavra alemã Schoppe (mais exatamente do dialeto Alsaciano), nome de uma caneca de quase meio litro. É nada mais nada menos do que uma cerveja não pasteurizada. Por esse motivo, pode ter variações assim como acontece com a própria cerveja, seguindo vários dos estilos acima citados. Por não ser pasteurizado, dura, dentro do barril, cerca de 10 dias e, após aberto, não mais que 24 horas.
E agora trago pra vocês um acompanhamento muito bom que pode acompanhar umas cervejas, um café com leite, suco ou refrigerantes, além de entradas de um bom jantar.

Torradas de azeite e alho com orégano

Ingredientes
Torradas de pão dormido (a quantidade depende de quantas você quiser fazer);
Azeite de oliva ou margarina;
Alho picado ou ralado;
Orégano.

Preparo
Junte o orégano com o alho e o azeite ou margarina e misture bem.
Passe nas torradas e leve ao forno até dourar.
Sirva em seguida como acompanhamento ou entradas.

Sexta à noite

Boa noite!

Hoje, sexta feira dia 02/10/2015 estou em casa de boa, somente curtindo umas cervas bem geladas acompanhadas de amendoins (isso mesmo no plural) de vários sabores e também algo inusitado com cervejas: sorvete de Romeu e Julieta da Kibom, muito bom, só perde para o sorvete do mesmo sabor de Caxias - Ma, terra da minha filha Eloise.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Região dos Cocais

Mata dos cocais corresponde a uma formação vegetal que se encontra entre a Floresta Amazônica, a caatinga e o cerrado, é considerada uma área de transição dos domínios citados.

A Região dos cocais é conhecida assim por ser a região onde fica a mata dos cocais. A mata dos cocais abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará e setentrional do Tocantins, área conhecida como meio-norte.

Onde ocorre a mata dos cocais o clima varia desde o equatorial úmido até o semi-árido. Nessa composição vegetal é possível encontrar, dentre outras espécies, o babaçu (que ocupa maior parte), a oiticica e a carnaúba.

Em lugares mais úmidos, como o Maranhão, norte do Tocantins e oeste do Piauí, ocorre a proliferação do babaçu. O babaçu é um vegetal do tipo palmeira que produz cachos compostos por “coquinhos” ou sementes usadas como fonte de renda, uma vez que é extraído um óleo usado na indústria de cosméticos e de alimentos. O babaçu chega a atingir 20 metros de altura, produz amêndoas que são retiradas de cachos de coquilhos dos quais é extraído um óleo com uso difundido na indústria de cosméticos e alimentos.

A carnaúba tem várias aplicações, sua raiz é usada como poderoso diurético, o fruto é usado na dieta animal, o tronco é usado em construções, a palha serve de matéria-prima para o artesanato. Na indústria, a cera extraída da carnaúba é usada no ramo de cosméticos, medicamentos, alimentos entre muitos outros.

A oiticica (Licania rigida) é uma planta da família Chrysobalanaceae, endêmica na caatinga e na vegetação típica da faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região Amazônica (Mata dos Cocais). Árvore que pode atingir até 15 metros de altura, sempre verde, com folhas simples, com densa cutícula e hipoestomáticas. Seus frutos podem ser usados para extração de corantes naturais e produção de biodiesel. É de grande potencial como árvore ornamental, pela folhagem sempre verde e as inflorescências amarelas.

O Território Cocais - MA abrange uma área de 29.970,40 Km² e é composto por 17 municípios: Buriti Bravo, Lagoa do Mato, São João do Soter, Afonso Cunha, Aldeias Altas, Caxias, Codó, Coelho Neto, Coroatá, Duque Bacelar, Fortuna, Matões, Parnarama, Peritoró, Senador Alexandre Costa, Timbiras e Timon.

Algumas fotos da principal vegetação

Babaçu





Oiticica



Carnaúba



Espero que tenham gostado. Abraços!
Doce de abacaxi com batata doce

Ingredientes:
450 g de batata doce sem casca cortadas em rodelas de 2 cm
150 g de açúcar
8 fatias de abacaxi em calda picado
1/2 a 2/3 copo de calda do abacaxi
1 e ½ colheres (sopa) de manteiga ou margarina

Preparo:

Deixe as batatas submersas na água durante 1 hora. Em uma panela com água, leve as batatas para cozinhar em fogo alto e, assim que levantar fervura, abaixe o fogo, e cozinhe por mais 3 a 4 minutos. Assim que as batatas estiverem cozidas, retire imediatamente toda a água. Polvilhe 2/3 da quantidade de açúcar nas batatas (isso fará com que o purê fique bem liso ao passar pela peneira). Com o auxílio de uma colher, passe as batatas pela peneira. Acrescente o caldo do abacaxi, o restante do açúcar, o abacaxi e leve ao fogo novamente, mexendo sempre para não grudar no fundo da panela. Retire a panela do fogo, acrescente a manteiga, misturando levemente.

Essa iguaria é muito produzida no Maranhão na Região do Cocais como por exemplo em Caxias.

The Voice

Boa noite!

A garota que se apresentou no The Voice de hoje (01/10) não fez feio, muito pelo contrário agradou a todos os homens do programa e Tori Huang fez uma ótima escolha indo para o time do Lulu Santos. A cantora é de Caxias-Maranhão, do meu querido estado e cantou a música Telegrama do também maranhense Zeca Baleiro. Isso mostra que no nosso estado existem muitos talentos e que os mesmos só precisam ser descobertos. Parabéns Tory Huang!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Boa noite!

Estou aqui para agradecer a todos que estão apreciando o meu blog, podem comentar, perguntar, opinar e criticar, estou aberto a tudo. Façam um pouco de tudo que eu agradeço e se tiverem algum assunto para eu comentar ou uma receita para eu postar é só pedir.
Grande abraço!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Agora trago um prato delicioso da culinária maranhense muito apreciado pelos locais e turistas, uma iguaria muito vendida nas praias.

Caranguejo ao leite de côco

Ingredientes
4 dentes de alho;
1 cebola;
1 tomate;
1/2 pimentão verde;
1 pimenta doce;
2 colheres de azeite de oliva;
1 maço de cheiro verde (coentro com cebolinha);
1 colher de chá de colorau;
500 ml de leite de côco;
8 caranguejos limpos;
Sal a gosto;
Complete com água (mais ou menos 1 litro, dependendo do tamanho dos caranguejos e da panela).

Preparo
Em uma panela grande coloque o azeite e frite a cebola e o alho junto com o corante.
Coloque o tomate, o pimentão e a pimenta doce e deixe refogar, coloque o leite de côco e a metade do cheiro verde e cozinhe por cinco minutos.
Coloque os caranguejos limpos na panela.

Cubra com água e o restante do coentro, deixe cozinhar, prove o caldo e veja se precisa de um pouquinho de sal.


Acompanha com arroz de toucinho e bom apetite.


Arroz de toucinho

Ingredientes
150 g de toucinho fresco;
1 xícara (chá) de arroz;
1 cebola média;
2 dentes de alho médios picados;
1 tomate médio maduro picado;
2 pimentas de cheiro picadas;
2 xícaras (chá) de água;
Sal a gosto;
1/3 xícara (chá) de coentro e cebolinha picados;

Preparo
Corte o toucinho em cubos pequenos.
Leve uma panela ao fogo e deixe aquecer.
Coloque o toucinho para fritar até ficar crocante.
Retire metade do toucinho da panela e reserve.
Na mesma panela do toucinho, refogue a cebola, o alho, o tomate e as pimentas de cheiro até dourar a cebola.
Acrescente o arroz, o sal e mexa.
Adicione água e deixe cozinhar em fogo brando por 20 minutos.
Coloque em uma travessa e adicione o coentro e a cebolinha.
Cubra-o com os cubos de toucinho reservados e sirva.


Lençóis Maranhenses

Boa noite meus amigos!

Hoje vou falar um pouco dos Lençóis Maranhenses, já que eu postei duas receitas deliciosas daquela abençoada região. Então preparem-se para a aventura.

O parque nacional dos Lençóis Maranhenses é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região nordeste do estado do Maranhão. Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – com área total de 156,5 mil hectares – integra a Rota das Emoções. As dunas – comuns nessa região do país – são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente sua aparência. Nesse ‘deserto’ gigante é possível encontrar lagoas formadas pelo acúmulo de água das chuvas do primeiro semestre.

Um dos portais mais conhecidos dos Lençóis Maranhenses é a cidade de Barreirinhas, a 250 km de distância da capital maranhense. Bem estruturada para receber os visitantes, a cidade é cercada pelas águas escuras do rio Preguiças – que leva o nome por causa da presença do simpático bicho-preguiça. Para conhecer o roteiro, é preciso primeiro chegar a São Luís.

O transporte intermunicipal é uma alternativa para quem prefere fazer o passeio sem intermédio de agências: do Terminal Rodoviário da capital maranhense, saem diariamente ônibus até Barreirinhas. A passagem custa em média R$ 45,00 por pessoa.

Para se hospedar, há opções de apart hotéis, hotéis, pousadas e hostels.

O percurso até Barreirinhas é feito por terra, em aproximadamente quatro horas. Basta seguir pela BR-135, MA-402 (passando pelas cidades de Bacabeira e Rosário (minha cidade) – onde se pode fazer uma parada em um dos muitos estabelecimentos à beira da rodovia para degustar a juçara ou açaí como é conhecido em outras partes do país e ainda Axixá e Morros) e trecho da MA-225 até chegar à porta de entrada mais conhecida dos Lençóis.


O território do parque dos Lençóis está distribuído pelos municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão.

Aproveitem agora as belas fotos desse paraíso lá no Maranhão.









E a mais conhecida a Lagoa bonita.


Também temos o maravilhoso pôr-do-sol.




Espero que tenham gostado e se puderem conhecer garanto que não se arrependerão.                                  







segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rock in Rio 2015

Nem bem o Rock in Rio 2015 terminou e já deixou saudades nos roqueiros do Rio e do Brasil, já que tinha roqueiro de todo o nosso país. Com uma programação pra lá de boa esse Rock in rio também já entrou pra história, assim como as outras edições.
Então vou fazer um pequeno resumo de tudo que rolou nessa edição.



A noite que poderia ter sido "um show do Queen com um monte de atrações de abertura" foi um pouco além disso. Mas não tanto assim.
O primeiro dos sete dias de Rock in Rio 2015 levou 85 mil fãs à Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio.
Eles viram boas homenagens a Cássia Eller e aos 30 anos do festival.
Com termômetros chegando a 40º, a sexta-feira foi basicamente de pop rock, com hits inofensivos (OneRepublic) e rock com um quê de boy band (The Script).
Trinta anos depois de um show clássico no festival, talvez o mais conhecido e celebrado da história do evento criado em 1985, o Queen retornou.
Desta vez, com Adam Lambert, pau de selfie na guitarra e Freddie Mercury no telão.
Faltou, claro, Freddie. Mas Lambert, o substituto, esteve à vontade: além de se divertir, divertiu o público, fazendo boa apresentação e à altura da história da banda.

Para não dizer que só falamos de rock, pegaram mal o perrengue para chegar via BRT e a dificuldade para comprar comida na principal lanchonete da Cidade do Rock.

O tributo a Cássia Eller (1962-2001) homenageou a cantora não só com músicas de vários estilos, mas também com algumas atitudes. Tacy de Campos, protagonista do musical "Cássia Eller", Zélia Duncan, Mart'nália e a percussionista Lan Lan mostram os seios ao som de "Smells like teen spirit", pesado cover do Nirvana. A cena era para lembrar o show de 2001 de Cássia no Rock in Rio.



Vocalista da banda irlandesa The Script, Danny O’Donoghue mostrou que sabe manter tanto a afinação quanto o topete. O cantor não para quieto no palco. Tanta entrega – com direito a “roubo” da câmera do cinegrafista do Rock in Rio, camisas da seleção brasileira e gritos em português –, foi retribuída pelas fãs com recorrentes gritinhos de “Lindo!”. Bastante alto e na base de poses, camiseta regata, tatuagens e discursos emocionados, O’Donoghue prometeu voltar logo.

O show em homenagem aos 30 anos do Rock in Rio teve vários momentos que repetiram outras edições, especialmente a de 1985. Começou com “Pro dia nascer feliz”, do Barão, e teve ainda “Óculos”, dos Paralamas. Entre outros veteranos do festival, teve Ivete, Skank, Erasmo e Dinho Ouro-Preto, que foi produtor artístico da “farofa roqueira”.

O clima era tão bom no primeiro show no Palco Mundo que Evandro Mesquita, da Blitz, fez a declaração de “protesto” mais paz e amor dos últimos tempos. Ele pediu "vibrações positivas para a gente mudar esse país com alto astral", antes de emendar Bob Marley.

O show do Ira! no Palco Sunset contou com Rappin' Hood e Tony Tornado. Foi como se estivéssemos em um Rap & Soul in Rio. Em "BR-3", Tornado chamou o filho para dividir o microfone. O rapaz pediu igualdade racial, e em outro momento o pai fez discurso semelhante. Disse que, sob a luz do sol, todo mundo tem a sombra da mesma cor. O mesmo espírito de integração que havia marcado todo o show.

Ivete Sangalo conseguiu comandar a festa roqueira entrando de “penetra”. Única cantora de axé em uma homenagem dominada por bandas de rock aos 30 anos do festival, ela foi bem recebida tanto com os Paralamas quanto ao tocar “Tempo de alegria” sozinha. Foi ovacionada por fãs do Queen. O peixe fora d’água nadou de braçada.

O vocalista do Faith No More se empolgou com a energia da plateia, se jogou nos braços do público. Infelizmente, ele teve um erro de cálculo e caiu no fosso.



Também não poderia de deixa de comentar sobre a cantora Rihanna que fechou o penúltimo dia do festival.

A cidade do rock tremeu com a chegada de Rihanna ao Palco Mundo, neste sábado (26) de Rock in Rio 2015. Quatro anos após sua última passagem pelo Brasil, e cinco meses depois de seu último show, realizado em Indianapolis (EUA), a cantora aportou no meio de uma cortina de fumaça cantando "Hey Baby, I'm Rockstar", o refrão de "Rockstar 101".

Show mais concorrido dessa edição até agora, o pop de Rihanna fez com que as atrações mais roqueiras ficassem, por um momento, pequenas. Pelo menos quanto ao tamanho da ovação do público.

Embora tenha voltado com uma banda mais pesada, a celebração não foi pelo valor musical, que continua sem aprofundamento, mas sim pela sua figura provocativa. Poucos astros do festival exercem tamanho fascínio, mesmo fora do palco.

Em cima dele, vestida com um jaquetão e calça larga amarelos (que virou meme na internet por parecer uma capa de chuva), além dos colares que chegavam a cintilar no escuro, Rihanna não faz um show com a mesma parafernália e efeitos de Beyoncé e Katy Perry. Sua aposta é no próprio rebolado, no twerk e na interação com o público.

"Rio, está quente pra cacete aqui. Gosto disso", disse, em resposta ao calor da plateia, antes de apresentar uma sequência de hits como se fosse um grande medley: "Only Girl (In The World)", "Rude Boy", "What's My Name" e "Umbrella".

A pressa de Rihanna em apresentar suas canções colocou ânimos para o alto, mas resultou em um show curto e sem bis. Foi a menor apresentação de todos os headliners: 1h10 de duração. Foi tanto sucesso que ela ainda avisou: "Vocês ligam para as músicas mais lentas? Aqui vão algumas delas".
Na passarela lateral do palco, mostrou o vozeirão, pela primeira vez sem as bases pré-gravadas. Ao lado de um violão e um piano, cantou "Unfaithful" e trechos de "Love the Way You Are".






Como é muita coisa pra comentar vou somente comentar ainda do último dia.

É difícil passar um Rock in Rio sem: chuva, Axl Rose e apelido "Pop in Rio". De um jeito ou de outro, esses elementos apareceram no último dia do festival, neste domingo (27). Katy Perry era a estrela mais aguarda pela multidão que voltou a lotar a Cidade do Rock.

O que nem todo mundo esperava era o temporal, o vocalista do Guns estampado na camisa de Alcione e gente que, 30 anos após o festival estrear com programação diversa, ainda estranhar uma estrela pop no Palco Mundo.

O aquecimento foi de anos 80, 90 e 2000. Antes de Katy, o A-ha fez baile da saudade oitentista com direito a "air teclado" - fãs lá embaixo imitando os sons do passado e ainda esbravejando contra novidades. Os 90 foram na abertura, com o Cidade Negra exaltando seu reggae-pop.

A introdução mais moderninha ficou com o AlunaGeorge, que encarou sem perder a pose a parte de chuva mais forte da noite de domingo. Ninguém conhecia Aluna Francis. Agora ela é a mina que enfrentou tempestade e fãs de Katy Perry e sobreviveu.

O Palco Sunset teve audiência mais tímida, como aconteceu nestes últimos dias menos roqueiros e mais pop do evento. Mesmo sem lotar o espaço, os fãs se animaram com o dueto português da cantora soul Aurea e o rapper Boss AC.

Outro destaque foi a homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, que encerrou o Sunset em 2015. Cantaram, Gabriel, o Pensador, Simoninha, Buchecha, Roberta Sá, Fernanda Abreu, Maria Rita, Léo Jaime e Davi Moraes. Ah, e Alcione com camisa de Axl, claro.

Espetáculo circense chic de Katy Perry encerra o Rock in Rio 2015
Cantora investiu em apresentação no estilo mais pop impossível, com direito a bailarinos, cenários variados e muitos figurinos.

O show de Katy Perry é um espetáculo visual tão frenético que suas músicas acabam ofuscadas pelas luzes, nuvens de fumaça, dançarinos fantasiados de cavalos e suas milhares de roupas coloridas e brilhantes.

Escalada para encerrar o Rock in Rio 2015 já na madrugada desta segunda-feira, 28, (missão que nas últimas edições esteve nas mãos mais experientes de Guns N Roses e Iron Maiden), ela fez os fãs cantarem, gritarem e dançarem, mas a apresentação é tão artificial e cheia de firulas que sobra pouco espaço para a autenticidade.

Ela pula corda, aparece vestida de Cleópatra em cima de um cavalo formado por dois dançarinos, veste roupas que brilham no escuro, passa vídeos de bichinhos no telão e chama fãs ao palco.
"Eu sei que 'ti amo' é 'I love you', certo? Eu sou 'Katy', certo?", para aplausos entusiasmados. Ela chama uma 'KatyCat' - como são conhecidos seus fãs - ao palco e tenta repetir seu nome. Engraçadinha, pede para a jovem Raiane ensiná-la algumas palavras em português, leva uns beijinhos no pescoço. E é isso.

"Esse é o maior show da nossa turnê! Brasil sempre tem os maiores amantes de música do mundo, é incrível", disse Perry antes de dedicar 'Unconditionally' a "todos os brasileiros alí".



Espero que tenham gostado desse resumo pois fiz com muito carinho para vocês.

Deixo para vocês a linda imagem da lua aqui no rio de Janeiro na noite do dia 27/10. Um abraço e até amanhã com mais novidades e receitas deliciosas.